O QUE É A “OSTEOPATIA”
Drª. Isabel Antunes, Osteopata e Especialista em Terapia Integrativa.
O que é a Osteopatia, onde começou e de que forma esta terapêutica, já regulada em Portugal, pode ajudá-lo(a) a ser mais saudável.
A Osteopatia teve origem nos Estados Unidos da América, no Séc. XIX, pelas mãos de Andrew Still, um engenheiro de formação, que se dedicou ao estudo do corpo humano, aoós perder os seus três filhos num surto de meningite.
Desacreditado da medicina convencional, decidiu estudar e desenvolver um novo conceito em que o corpo deveria ser tratado como um todo, não só do ponto de vista fisíco como também da mente, e que, ao ajustar as estruturas, desencadeava um mecanismo de auto regulação e auto cura, recuperando assim das doenças.
Still aplicou esta filosofia à prática médica, com grande sucesso, e tem sido continuada até aos dias de hoje por todo o mundo, estando recomendada pela Organização Mundial de Saúde ( OMG ).
O seu campo de tratamento é vasto, já que abrange todo o corpo, e é frequentemente procurada para o tratamento de:
Acima de tudo, interessa-nos, como Osteopatas, resolver as causas e não só os sintomas. Por esse motivo, para além dos sistemas osteo-articulares e musculo-esqueléticos, atuamos também nos orgãos internos, através da “Osteopatia Visceral” e “Sacro- Craniana”, ao nível do sistema nervoso.
Agimos portanto, ao nível de inúmeras patologias, sendo que a prevenção é igualmente útil, sem que se recorra a químicos ou cirurgia.
Resumindo, o Osteopata vê o organismo numa perspectiva integral, onde tudo está relacionado, podendo influenciar positivamente outros sistemas. Assim, o sistema articular, através do sistema neurológico, pode influenciar a parte vísceral. Através de técnicas manuais, procuramos o reequilíbrio do organismo.
Como se processa:
Como foi anteriormente referido, são inúmeras as razões para nos procurarem em consulta, contudo o motivo mais comum são os problemas de coluna que afetam mais de 80% da populaçãoportuguesa, sendo esta a causa de 50% das incapacidades fisícas da população ativa, e uma das principais causas de absentismo.